Existem várias técnicas de mamoplastia de redução descritas, pelo que a Drª Sofia Santareno adequa a técnica a cada paciente, tendo em conta o exame físico, as expectativas pessoais do paciente e as circunstâncias de vida, como por exemplo, o sonho de amamentar.

As principais técnicas cirúrgicas utilizadas são:

• Mamoplastia de redução de padrão vertical (lolipop ou chupa-chupa): a incisão é realizada à volta da aréola e há ainda uma segunda incisão vertical desde a auréola até ao sulco infra-mamário. Esta é a técnica mais adequada para uma redução moderada de mama;

• Mamoplastia de redução de padrão T invertido (âncora): é realizada uma incisão à volta da aréola, ligada a outra incisão vertical da parte inferior da aréola até ao sulco infra-mamário e a outra incisão horizontal ao longo do sulco da mama, em forma de “T” invertido. Esta técnica é a mais utilizada para uma redução significativa de tamanho ou flacidez da mama.

Em ambas as técnicas, o excesso de glândula mamária, pele e gordura são removidas, de forma a remodelar e reduzir o tamanho de cada mama. O mamilo e a aréola quase sempre permanecem fixos à mama, excepto em casos raros, onde seja necessário serem removidos e recolocados como um enxerto numa posição mais alta.

Durante esta cirurgia, a lipoaspiração também pode ser necessária, como complemento nos casos em que a mama tem muito tecido adiposo ou para melhoramento do contorno da mama, sobretudo ao longo da axilar.

A maior parte das pacientes necessita de pelo menos uma semana de baixa, embora a recuperação total (sem inflamação e sem inchaço) demore entre seis a oito semanas. Durante a primeira semana, é expectável algum descorto leve a moderado, controlável com os analgésicos prescritos.

Geralmente, as pacientes regressam às atividades normais ao fim de 2-3 semanas. So devem levantar pesos consideráveis às 6 semanas.

Como o tecido mamário é realmente muito manipulado durante a cirurgia, pode levar entre 6 a 12 meses para que todo o inchaço diminua e os resultados finais sejam visíveis.

A redução das mamas é um procedimento permanente, mas isso não a torna imune a mudanças hormonais (gravidez, pós-menopausa), ganho de peso e efeitos da gravidade, que podem fazer com que as mamas mudem de tamanho e forma e, inclusivé, cresçam e descaiam ao longo dos anos.

Contudo, se incorporar um estilo de vida e uma dieta saudáveis ​​conservará os resultados da cirurgia.

Outro detalhe a ter em conta é o facto de cerca de 50% da mama ser composta por gordura, o que significa que poderá aumentar o seu tamanho do sutiã, mesmo após a cirurgia e se ganhar peso.

Se planeia perder muito de peso após esta cirurgia, deverá conversar com a Drª Sofia Santareno. Nesse caso, será aconselhada a esperar até atingir a sua meta de peso a longo prazo, antes da cirurgia, para que não fique com a pele flácida.

Os efeitos laterais mais comuns desta cirurgia são: nódoas negras, inchaço e cicatrizes. Como a maior parte das cirurgias, também existe o risco anestésico, risco de infecção ou hematoma. Tudo isto é prevenido através dos protocolos em vigor.

Existe o risco das suas mamas parecerem assimétricas após a cirurgia. A Drª Sofia Santareno tenta sempre deixar as mamas o mais simétricas possível, mas variações de tamanho e formato entre as duas são possíveis. Se for algo massivo e que a incomode, poderá ser necessária uma revisão.

A sensibilidade do mamilo pode diminuir temporariamente e pode demorar até 12 meses para a recuperação plena.

Se amamentar está nos seus planos, esta cirurgia pode potencialmente interferir na amamentação. Isso é mais comum quando é removido muito tecido mamário abaixo do mamilo e da aréola. Os estudos mostram que a amamentação é possível em 75 a 100% dos casos, quando o mamilo e a aréola são parcial ou totalmente preservados.

Em casos raros, pode ocorrer um sofrimento do mamilo e/ou aréola com perda parcial dos mesmos. Nesses casos, terá que ser realizada à posteriori uma reconstrução dos mesmos.

O preço varia de acordo com o caso e a técnica utilizada .Cada caso é um caso e, por isso, é feita uma consulta médica de avaliação de forma a fazer um diagnóstico e delinear um plano de tratamento personalizado

Embora a cirurgia estética não seja coberta pelas seguradoras, muitos planos de saúde comparticipam a cirurgia de redução de mama. Isto porque, embora se trate duma cirurgia com benefícios cosméticos, também traz benefícios médicos e de melhoria da qualidade de vida do paciente, como o alívio de dores musculoesqueléticas crónicas nas costas, pescoço e ombros.

Nem todas as cirurgias são automaticamente comparticipadas, e as seguradoras geralmente exigem a remoção de uma quantidade mínima de tecido, para que a cirurgia seja considerada um procedimento médico.

A fim de obter uma comparticipação através da sua seguradora, deverá reunir toda a documentação que tenha em sua posse (consultas de fisiatria; tratamentos em fisioterapia ou medicinas alternativas, com foco no relaxamento muscular; exames complementares de diagnóstico da coluna ou mama; relatório de incapacidade) e deverá ainda marcar uma consulta com a Drª Sofia Santareno, para que seja feita uma avaliação do seu caso (em termos de benefícios) e elaborado um relatório médico. Poderá ainda anexar o seu relatório por psicologia.

Caso sofra de obesidade e o excesso de volume seja à custa do tecido adiposo, a perda de peso pode ajudar a reduzir o tamanho das suas mamas. No entanto, o exercício físico não consegue ajudar a levantar as mamas, uma vez que não há exercício para o excesso e flacidez de pele.

A forma e o tamanho das mamas são determinados geneticamente e pelas mudanças físicas, devido a variações de peso, gravidez ou da menopausa. Nestes casos, uma cirurgia com uma boa técnica pode ajudar a dar forma e a levantar a mama.