Antes da cirurgia, terá pelo menos 2 consultas com a nossa cirurgiã plástica, a Drª Sofia Santareno. Na primeira consulta, que pode ser realizada online, será feita a sua simulação 3D Crisalix após o upload de fotos (poderá fazê-lo através do link disponível antes mesmo da consulta) e será realizada a simulação virtual da cirurgia. A Drª Sofia escutará ainda as suas expectativas, esclarecerá as suas dúvidas e será realizada a colheita da história clínica (com identificação de possíveis factores de risco). Serão igualmente pedidos os exames complementares de diagnóstico. Na segunda consulta, obrigatoriamente física, além do exame físico (medidas da parede torácica e das mamas), será feita a documentação fotográfica em estúdio profissional, será escolhida a roupa e serão assinados os consentimentos informados. Nesta consulta presencial, a Drª Sofia mostra ainda os vários tipos e formatos de próteses. É traçado um plano (inclui o tipo de próteses, a incisão, o plano de colocação), um cronograma do processo de preparação, cirurgia e recuperação. É obrigatória a realização de ecografia mamária (até aos 35 anos) ou mamografia (após os 35 anos); poderá ser apresentado um exame idêntico desde que com menos de 1 ano em relação à data prevista da cirurgia. Alem disso, as rotinas incluem ainda análises de sangue, Rx de Tórax e Electrocardiograma e o teste PCR COVID-19 até 72horas antes da cirurgia. Todas as pacientes são avaliadas em consulta de Psicologia e Anestesiologia. A segurança dos pacientes é o nosso foco.

Após a indução anestética, é realizada a desinfecção e colocação dos campos operatórios. A Drª Sofia Santareno começará com uma incisão de acordo com o local programado. Em seguida, criará de forma meticulosa e programada, uma bolsa (pocket), por cima (subglandular/subfascial) ou por baixo (submuscular, dual-plane) do músculo peitoral maior. Será confirmada a ausência de hemorragia, lavada a loca (pocket) várias vezes com soro estilizado e 3 tipos de antibióticos diferentes, de forma a evitar uma infecção. A Drª Sofia colocará de seguida os implantes escolhidos. Muitas vezes, para um resultado mais natural, a Drª Sofia utiliza a técnica de plano-duplo (Dual-plane) onde a metade superior da prótese fica submuscular e a metade inferior fica subglandular, o que permite um resultado mais natural. A incisão é fechada por camadas de pontos internos e a pele é suturada com pontos absorvíveis, adesivo cutâneo ou cola celular. A Drª Sofia Santareno não costuma deixa pontos para tirar. Tal pode apenas acontecer nos casos em que seja estritamente necessário, sendo os mesmos removidos ao final de 1 semana. É também possível, no mesmo procedimento, diminui-se o diâmetro ou mudar a posição das areolas (mastopexia periareolar), encurtar ou corrigir um mamilo. ​ No final é colocado um soutien cirúrgico especial e por vezes uma faixa torácica. A duração total da cirurgia é de cerca de uma hora, podendo prolongar-se um pouco mais quando se associam outras técnicas, nomeadamente o enxerto de gordura. A paciente não precisa de ficar internada, podendo ir para o conforto da sua casa no próprio dia.

A tecnologia dos implantes de silicone não para de evoluir. Actualmente estamos já na 6ª geração de implantes de mama. As proteses mamárias são dispositivos médicos, regulamentados de acordo com a lei internacional e europeia, e devidamente autorizados para a utilização em humanos pela INFARMED. O gel de silicone dos implantes actuais é de grau médico e altamente coeso, isto é, na remota possibilidade de ruptura, o gel não sai de dentro da prótese, mantendo-se coeso. A cobertura dos implantes pode variar na sua tecnologia, estando preconizada a utilização de implantes microtexturizados, pelo menor risco de contractura capsular. As guidelines internacionais do U.S. Food & Drug Administration recomenda a realização de uma Ressonância Magnética pelo menos até aos 3 anos após colocar as próteses, para excluir uma “ruptura silenciosa” . Quando um implante se rompe, não causa sintomas nem apresenta risco imediato para a paciente. Normalmente é detectado em exames de rotina e as próteses são imediatamente substituídas.

Existem outros riscos associados aos implantes de mama além da ruptura, incluindo seroma (acumulação de líquido), contractura capsular (formação de tecido cicatricial duro à volta do implante), rugas visíveis da pele sobre o implante (rippling) e dinamismo muscular (nos casos em que o implante está atrás do músculo). A Drª Sofia Santareno explica sempre detalhadamente todos esses riscos e como eles se podem contornar. Todas as marcas de próteses que a nossa clínica utiliza (POLYTECH e MOTIVA) estão protegidas por uma garantia, que garante a oferta de um novo par de próteses a todas as pacientes nos casos de ruptura, rotação ou contractura capsular.

Por outro lado, está estudado que as pacientes que têm próteses de mama têm probabilidade de detectar mais cedo um cancro da mama, caso venham a sofrer de um. E é fácil compreender porquê: as próteses oferecem uma superficie que facilita a detecção de nódulos/massas na palpação manual; além disso, as pacientes fazem mais rastreios ao cumprirem o protocolo de seguimento das suas próteses, o que permite detectar mais cedo pequenos tumores a fim de serem tratados de forma eficaz. O rastreio de cancro de mama em mulheres com próteses pode ser realizado com uma mamografia (perfil Erklund) caso a prótese esteja atrás do músculo; idealmente por uma ressonância magnética, caso a prótese esteja em dual-plane ou atrás da glândula.

Recentemente, de acordo com uma pesquisa publicada na revista Plastic and Reconstructive Surgery, tem vindo a ser discutido o risco dum tipo específico de linfoma (BIA-ALCL) associado aos implantes texturizados da mama. A Drª Sofia Santareno esclarece e informa sempre sobre esse tema na consulta.

Em situações raras, pode verificar-se em algumas mulheres um conjunto de sintomas (problemas cognitivos, fadiga crônica e dor nas articulações) conhecidos como doença do implante mamário (DIM) ou sindrome ASIA. Embora a FDA tenha afirmado que os estudos atuais não mostram evidências de que os implantes da mama causem esses sintomas, estão actualmente a decorrer pesquisas para compreender melhor a sua causa.

A transferência de gordura para a mama (lipofilling ou enxerto de gordura) começa com a lipoaspiração para remover o excesso de gordura de outra área do corpo, geralmente na barriga ou nas coxas. A gordura é purificada antes de ser injetada nas mamas, melhorando o contorno e restaurando o volume.

A grande vantagem desta técnica é que permite utilizar o próprio tecido da paciente para adicionar volume, nomeadamente no polo superior, permitindo camuflar o contorno superior do implante.

Não é aconselhável a realização de mamoplastia de aumento apenas com base no enxerto de gordura. A grande desvantagem é que a paciente pode não obter tanta melhoria na projecção e volume como conseguiria com um implante. Além disso, os resultados podem ser imprevisíveis, pois apenas cerca de 50 a 70% das células de gordura sobrevivem após a transferência, existindo inclusive em alguns estudos uma taxa de sobrevivência da gordura de apenas 40%. É ainda impossível prever se a gordura vai sobreviver de forma diferente entre uma mama e a outra, o que pode conduzir a assimetria entre as duas mamas, com necessidade dum segundo procedimento.

Um outra questão que deve ser tida em conta, prende-se com a calcificação de parte da gordura que não sobrevive e que pode assustar um radiologista menos experiente ao analisar para uma mamografia de rastreio do cancro da mama. Por isso, após a transferência de gordura para a mama, os rastreios da mama devem ser realizados por um radiologista com experiência a analisar mamas.

As suas mamas ficarão protegidas por pensos e por um soutien cirúrgico (para melhorar o contorno e diminuir o inchaço). Pode ser necessária a utilização duma faixa torácica. Caso fique com drenos, eles são removidos, em média, após 2 dias. A Drª Sofia aconselha a utilização de soutien cirúrgico de dia e de noite se possível até às 6 semanas e idealmente soutien desportivo à noite para sempre de forma a maximizar e prolongar os resultados. Não deve jamais utilizar soutiens com aros.

O protocolo de recuperação ultra-rápida garante a ausência praticamente total de dor, ainda que possa sentir um desconforto e sensação de pressão até aos 5 dias. Poderá fazer a sua vida praticamente normal, sem grande limitação.

Durante os primeiros dias deve dormir com a cabeceira mais elevada e se possível dormir de costas até às 6 semanas para não deformar o implante. A partir das 6 semanas deve dormir de barriga para baixo, para garantir que os tecidos cedem e a cápsula que envolve a mama fica mais flexível.

Após uma mamoplastia de aumento, as prótese começam a adaptar-se ao seu corpo e o seu corpo aos implantes – as suas mamas começarão a cair à medida que a pele se estica e os músculos relaxam, mobilizando os implantes para uma posição mais natural. Este processo de remodelação dos tecidos inicia-se às 6 semanas, alcança os 80% de resultado aos 3 meses, e os 100% de resultado aos 12-18 meses.

Afirmar-se que os implantes devem ser substituídos a cada 10 anos é errado. Mas também, não é correcto dizer-se que os implantes foram feitos para durar a vida toda. Eles precisam de vigilância e de manutenção. Um relatório da FDA em 2011 demonstrou que 1 em cada 5 mulheres com implantes de silicone precisam de algum tipo de revisão devido a contratura capsular, ruptura silenciosa ou outras preocupações em 10 anos. A tecnologia dos implantes que utilizamos é excelente e garante resultados prolongados. No entanto, irá continuar a envelhecer e os seus tecidos vão igualmente mudar.

Nos casos de enxerto de gordura na mama, imediatamente após terá mais volume, mas com o tempo, sobretudo nos primeiros 3 meses, o seu corpo vai absorver uma parte da gordura transferida. Ao final de 6 meses, a maior parte do inchaço deverá ter desaparecido e os seus resultados são totalmente visíveis. Ao final de um ano, a gordura transferida vai actuar como mama natural, o que significa que vai responder a variações de peso, e vai também começar a ceder no final da meia-idade, à medida que a sua pele se torna menos firme. Uma mama jovem é composta 50% por glândula e 50% por gordura.

Esta é um das questões mais aflige as mulheres. A resposta é sim, você será capaz de amamentar com segurança mesmo com implantes mamários. Caso essa seja uma preocupação, a Drª Sofia Santareno vai aconselhá-la a realizar a mamoplastia de aumento através duma incisão no sulco inframamário, mantendo a glândula e a sua fáscia virgens e não seccionando nenhum ducto lactífero, diminuindo o risco de complicações na amamentação, como produção insuficiente de leite ou mastite. Várias pesquisas publicadas no International Breastfeeding Journal comprovam que qualquer cirurgia da mama (sobretudo com a incisão à volta do mamilo) pode danificar os ductos de leite, o que pode levar à produção insuficiente de leite. Por isso, a incisão ao longo do sulco infra-mamário é a preferida.

Muitos fatores afectam o preço, incluindo o tipo de aumento, o tipo de prótese, as técnicas utlizadas, a localização do consultório, a segurança e condições onde é realizada a cirurgia e a necessidade de anestesia geral. Os nossos pacotes cirúrgicos incluem sempre as consultas pré e pós-operatórias de Cirurgia Plástica até aos 2 anos, a roupa cirurgica, as drenagens linfáticas, as consultas de Anestesiologia e Psicologia. Os nossos pacientes são avaliados e seguidos apenas na nossa clínica The DR PURE Clinic em Lisboa ou em Évora (Clínica do Coração do Alentejo) e operados sempre pela Drª Sofia Santareno no bloco operatório. Todas as consultas e pensos são realizados na nossa clínica.

O aumento da mama é uma cirurgia estética e como tal não é coberta por seguros. As seguradoras são legalmente obrigadas a cobrir a reconstrução da mama após uma mastectomia.